terça-feira, 30 de outubro de 2007
Poema...
Quando a barca desce o rio
lânguida
e sem pressa
rangendo as peças
de seus componentes
no horizonte
intenso
à luz do poente
eu vejo a lua
e também o sol
lá no céu suspenso
e penso
e lembro
...dourar a pilula
pepita branca
reluzente e límpida
que no calor da lingua
na boca se desmancha
... sorrindo engulo
num gole de água
a própria fonte
que me suporta a vida
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
No compasso do teu passo...
sábado, 27 de outubro de 2007
Dormir no firmamento...
Enfim me deito
e só no meu leito
me sinto vagar
é madrugada
é tarde
quiçá já quase cedo
Pela janela aberta
aproveito
sentir o cheiro do mar
maresia...
E faço minha coberta o sereno
deitado quieto permaneço
olho aberto
céu de estrelas deserto
contemplando o luar
que pelo vão da esquadria
enche me quarto de luz
Pena
não ter estrelas por perto
nem ser de zinco meu teto
pra dormir no firmamento
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Parasídeo...
Vem comigo
me dê a mão
que te levo pra ver
o parasídeo
por entre aléias floridas
verdejantes
coloridas
lavar teu rosto
e refrescar teu corpo
num doce remanso
brincar
com os pés nus
na terra amena
e sentir a harmonia
da natureza serena
Vem comigo
que te levo
para admirar
os borboletáceos
que enfeitam a vida
colorindo o canto dos passarídeos
Nota do autor:
"borboletáceos" termo criado por um vestibulando de medicina...
"passarídeos" termo criado pelo escritor João Ubaldo Ribeiro...
Fiz este poema em resposta ao João Ubaldo Ribeiro sobre uma crônica dele no jornal O Globo, mandei e-mail, mas até hoje não sei se ele chegou a ler.
Arte em Nanquim...
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O Beijo...
terça-feira, 23 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Casa Cor Rio/Jockey Clube
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Imagem Enganada ( poema)
* Imagem Enganada*
Visto assim na foto,
no desenho do artista.
A imagem refletida
de uma certa distância,
até parece uma flor.
Estampada ali na tela.
Mais de perto, entretanto,
aquela figura estranha,
lembrando mais uma aranha.
Triste realidade
a sua imagem revela.
Constante pavor na favela
e no asfalto também.
Merece sim uma vela,
uma prece, uma oração.
Aquele buraco de bala
na vitrine
perfurado.
Aquela bala perdida,
por sorte não ceifou uma vida.
E mesmo sem ser assassina,
causando medo e estupor.
Graças a Deus
desviou no vento,
ricocheteou no tempo.
Até furar a vidraça
sem causar maior desgraça.
E... Não matou ninguém.
Rakyul, em 24/10/2003
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terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Luto
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Alô, meninos e meninas...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Continuando...
Hoje estou postando um desenho que fiz já há algum tempo...
E toda vez que revejo meu desenho, lembro do comentário famoso emitido pela poetisa
Gertrude Stein sobre o tema do mesmo.
Em tempo, não foi sobre o meu desenho, mas, pela rosa em si...
Ela disse:
"Uma rosa, é uma rosa, é uma rosa, é uma rosa..."
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